terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Eu penso sobre a aceitação social

Todos nós precisamos ser socialmente aceitos, isso é uma verdade incontestável. Uns de nós em um grupo, outros preferem ser bem-vindos em outras rodinhas de amigos. Para isso, as pessoas muitas vezes tentam agir de formas diferentes do que realmente são, umas bancam a "fashion", outras tentam ser engraçadas, mas na solidão do quarto são infelizes e rancorosos. Pura ilusão. Isso não é um distúrbio psicológico, assim como um alter-ego, onde a pessoa não tem controle sobre suas várias personalidades.

Uma coisa que eu me pergunto com freqüência é: "Porque as pessoas tentam ser o que não são na realidade? Por que usam essa máscara?"

As pessoas criam um conceito próprio de o que é e o que não é legal, cada um tem para si essa opinião, e, quando duas ou mais pessoas dividem da mesma opinião de o que ou quem é legal, elas viram amigas.

Contudo, as pessoas muitas vezes acham legal determinado estilo/atitude, mas não se encaixam nesse estilo/atitude. É nesse momento que a pessoa se fantasia, e essa fantasia gera um sério distúrbio de caráter, onde a pessoa se afasta dos grupos que a aceitavam da maneira natural dela.

Com isso, a pessoa vai perdendo sua essência aos poucos, e é essa essência que faz a pessoa ser única, ímpar.

O negocio é ser você mesmo, se vestir da maneira que te agrada, ouvir o som que te agrada.

E como dizia naquela música antiquíssima do Tihuana "Eu sei porque aprendi e não porque me foi contado..."

Até a próxima =D

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Eu penso sobre os padrões

Você tem que usar uma camisa da MCD, uma bermuda da Mormaii e um tênis Globe.
Você tem que ter um IPod e um celular bacana.
Você tem que andar em um maldito carro todo emperiquitado tocando aquele som horroroso que só fala de putaria e trata a mulher como se fosse um lixo.

Se não for assim, você não é legal!

Qual o motivo de termos que ser iguais uns aos outros? Não são as diferenças que dão graça ao mundo? Não são as diferenças gritantes que fazem de São Paulo um lugar tão legal e tão abominável ao mesmo tempo? Então responda rápido: O que nos força a agirmos, dançarmos e nos vestirmos todos iguais?

A sociedade, ou melhor, a mídia manipuladora, criou um padrão para que as pessoas se ajam, vistam roupas, falem, e a população, na maioria das vezes ignorante, abraça isso, acha que se não for assim, vão ser ridículas, quando, acabam sendo ridículas quando agem de forma plástica e surreal, como um personagem da Malhação.

Dos padrões que a mídia criou, o que mais me irrita é o da "beleza ideal", que não é tão ideal assim. A maioria das mulheres que eu conheço, não é feliz com o corpo, acha que está gorda, que tem os seios pequenos ou grandes demais, todas querem ser como a Giselle Bündchen ou aquelas modelos esqueléticas que desfilam para as grifes.

Se, por acaso, um dia todas as modelos ficarem obesas e a mídia bater palma, todas as meninas reclamariam por estarem "magras demais". Essa mania por ser magra causa uma série de problemas, físicos e mentais, que afetam garotas principalmente. Anorexia, bulimia, bla bla bla. Vez ou outra, um jornal mostra uma reportagem de uma menina que morreu por uma dessas doenças que eu classifico como sendo do grupo denominado por mim como adipofobia (=]), mas sempre esquecemos da pobre garota de 1,80m que morreu pesando 45 quilos, e isso, é culpa da mídia, que, ao invés de fazer uma campanha de conscientização para acabar com essas doenças, faz um tremendo barulho para filmes como "O diabo veste Prada", onde uma das personagens solta a frase "Só mais uma diarréia e eu atinjo o peso ideal".

Quantas vezes devo repetir que não é preciso ser magra para ser bonita, Marilyn Monroe por exemplo é um dos maiores ícones sexuais de toda a história e não era a mais magra das moças.

As pessoas tem que dar menos atenção ao que a mídia prega, tem que avaliar melhor o que assiste na televisão, o que podemos engolir e digerir (2%) e o que temos que cuspir (98%), as pessoas devem viver suas próprias vidas, com suas próprias identidades. Afinal, o que é melhor, ser uma pessoa especial, diferente de todos (diferente não é o mesmo de esquisito) ou ser só mais uma ovelha. Irreconhecivel no meio do rebanho?

Escrito por Guilherme Barreiro Moreira. Pobre, feio e gordo, porém totalmente satisfeito de ser ele mesmo!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Eu penso sobre a beleza

Eu convivo com gente de todos os tipos todos os dias, são drogados, alcoólatras, politizados, ignorantes, cultos, pseudo-cultos, punks, skinheads. Mas hoje, quero falar do tipo de gente que mais me incomoda, vou falar sobre as pessoas fúteis.

Pra começar a falar mal de algo temos que primeiro saber sobre o que estamos falando, para uma explicação mais técnica recorri ao dicionário online da língua portuguesa, que me retornou o seguinte resultado:

Futil : lat. Futile; Frívolo, vão, leviano.
Resumindo, fútil, nada mais é do que uma pessoa completamente idiota e superficial.

Uma pessoa fútil só se importa com o que vê, com o que é material, com o que é belo, ou melhor com o que é estéticamente belo, e esse é o ponto principal do post.

O que é belo?

A resposta varia de pessoa para pessoa, cada um tem sua concepção de belo (esteticamente falando), se você for até um pagode e fazer a pergunta acima, vão lhe responder que é um cantor envolvido com o tráfico, se perguntar na porta da Daslu vão lhe dizer que é o novo modelito do Armani, ou quem sabe um óculos da Dior, se perguntar para uma criança de 13 anos, ela vai responder que é o vocalista do Simple Plan, entretanto, a beleza real não pode ser tocada, não pode ser vista, não pode ser comprada com cirurgias plásticas, a beleza real já vem "de fábrica", é o caráter.

Há alguns meses conheci uma pessoa, moça bonita, de familia tradicional, uma tremenda imbecil. Só pensa em usar roupinhas de marca, quer discutir política sem saber um único A sobre o assunto, faz isso pra parecer inteligente.

Por outro lado, há alguns meses, conheci uma pessoa, bonita,só que um pouco largadona, só que a primeira vista, achei que ela fosse uma pseudo-cult, e nunca quis puxar assunto com ela, até que um dia, no vai-vem da vida, nos encontramos, bebemos, ela começou falar sobre preconceito, política, guerra, esporte, sexo, ela era realmente inteligente, me apaixonei (não é puxação de saco).

A beleza real, não é a roupa que você veste, com quem você anda, onde você mora, o som que você ouve, os acessórios que você usa. A beleza real é formada pelo seu caráter, sua inteligência e seu coração. Se tiver um caráter decente, for inteligente (inteligente não é igual escolarizado) e tiver um bom coração você é bonito(a), não importa o resto.

Dedico esse post pra todos os que me acham inferior por acharem que são malandrões ou ricos ou inteligentes demais pra mim...

Põe a mão na consciência e se olha antes

Até a próxima.